terça-feira, 5 de março de 2013

Floripa, surf e filme.

Salve, salve Floripa... Assisti ontem um documentário que me encheu de orgulho e de alegria, e me fez amar ainda mais Florianópolis, se é que isto é possível. O documentário passou no canal OFF, e foi intitulado de Pegadas Salgadas. Foi produzido o ano passado, e não é nenhuma novidade, mas é muito irado, e eu ainda não tinha assistido. O assunto abordado era basicamente Florianópolis e o Surf. Particularmente acredito que estes assuntos se confundem, afinal, Floripa é Surf. Dirigido por Luciano Burin, que infelizmente eu não conheço pessoalmente, o filme apresentava diversos nomes conhecidos do cenário do surf na ilha da magia. Vários destes nomes eu tive o prazer de conhecer pessoalmente, outros não, mas enfim os caras fazem história há muitos anos aqui. Muitos temas foram abordados de maneira direta, mas com muita empatia, tanto dos produtores quanto dos entrevistados. Imagens maravilhosas da ilha, com uma trilha sonora também ilhéu, e muito boa, e altas ondas. Este documentário deve ser assistido por todo o apaixonado por Florianópolis, e principalmente pelos apaixonados por surf. Eu não sou surfista, mas admiro muito os caras. O meu surfista preferido é o PEDROKA para os íntimos, ou Pedro Fontana para o resto. O cara é meu irmão, e talvez não surfe como o Fábinho Gouveia, mas é com certeza um surfista de ALMA. E é isso que eu admiro nos caras, e como disse o Teco Padaratz, no próprio documentário, quem não gosta de surfista é porque tem inveja do estilo de vida dos surfistas. Salve os SURFISTAS, o mundo precisa de mais e mais surfistas, afinal eles são os guardiões do nosso oceano. É muito bom ver uma produção cinematografica de Floripa com qualidade. Parabéns a todos que participaram do Pegadas Salgadas. E só pra avisar...meu irmão ainda vai me ensinar a realmente surfar, e aí nos vemos na água, irmão...ahh e outra coisa, esperamos o Pegadas Salgadas 2, fica a dica para os produtores, afinal temos muitos surfistas e muita história boa para uns 8 filmes. www.surfecult.com

sexta-feira, 1 de março de 2013

ORGULHO ALHEIO.

Acabei de assistir no Conexões Urbanas,no Multishow, programa que eu recomendo, uma matéria dentro do complexo da maré,no Rio de Janeiro, falando do Projeto Luta pela Paz. O projeto é inspirador, e leva a comunidade uma alternativa de fugir da violência do tráfico de drogas por meio do esporte. O boxe era o foco no início projeto. Seu fundador Luke,foi atleta boxeador. A curiosidade é que Luke é Inglês, sim, ele nasceu na Inglaterra e estudou na Escócia, venho ao Brasil e agora faz a diferença na vida de muitos adolescentes na periferia do Rio de Janeiro. Hoje o projeto conta com uma grande variedade de artes-marciais, entre elas o MuayThai, Taekowondo, Luta Livre e o Jiu-Jitsu , além de outras oportunidades aos jovens, sempre relacionadas a cidadania e a educação. Particularmente este projeto me inspirou porque acredito que não haja outra solução para uma mudança efetiva no nosso país se não for através da educação, da cidadania e conseqüentemente, do esporte. Porém gostaria de fazer uma ressalva, eu acredito que o jovem da periferia tem condições de ter qualquer profissão. Faço está ressalva porque já vi algumas pessoas falarem que da periferia só sai jogador de futebol e pagodeiro. Isso é uma grande besteira. Se houver mais oportunidades como a deste projeto,o jovem pode se tornar um médico, um advogado, um grande artista,ou um grande cientista. Mas isso foi só um desabafo. Voltando ao Project Fight for Peace, sim, este é o nome original do projeto, já que ele também está baseado em Londres, e recebe ajuda de empresas de outros lugares do mundo. As academias do projeto já começaram a produzir alguns campeões. Aliás, o projeto é repleto de campeões, além dos grandes esportistas que começam a surgir, reflexos do trabalho do projeto, a equipe que trabalha lá é da melhor qualidade. São profissionais de diversas áreas que tocam o projeto e fazem dele um grande sucesso. Deixo aqui também esse registro, senti orgulho alheio por estas pessoas. Eu não costumo ter ídolos, eles geralmente não merecem ser idolatrados, mas ta aí, eu sou fã deste pessoal que trabalha em prol do bem comum. Isso é senso de cidadania e por isso merecem o meu sincero respeito. Muito obrigado pela dedicação e pelo carinho aos jovens do complexo da maré, eles são o futuro do meu País. Saibam mais do projeto – www.fightforpeace.net

Assembléia de SC diminui pagamento de 14º e 15º salários a parlamentares. Medida acompanha decisão aprovada pela Câmara dos Deputados em Brasília. Até parece mentira...Só falta eles acharem que temos que ficar felizes com está notícia. Salve, salve galera de Floripa. A Assembléia Legislativa de Santa Catarina vai acabar com os 14º e 15º salários pagos aos deputados durante o mandato. Serão mantidos apenas dois salários extras, um quando o parlamentar começa o mandato e outro quando termina. A medida acompanha a decisão da Câmara dos Deputados, aprovada nesta quarta-feira. De acordo com o presidente da Assembléia, Joares Ponticelli (PP), com a aprovação da proposta em Brasília, a redução dos pagamentos de salários extras é automática. É isso mesmo rapaziada, 14º e 15º salários. A pergunta é, porque nossos avôs e nossos pais nunca ganharam 14º e 15° salários, porque eu nunca ganhei? Dá pra acreditar nisso. Eu me sinto muito ofendido. Sinto-me roubado, e pior ainda é um roubo legitimado, a lei ampara estes caras para eles nos roubarem. O que mais me deixa indignado é que a nossa economia cresce muito pouco, e os gastos do governo aumentaram vertiginosamente nos últimos anos, ou seja, a união gasta muito, e esses benefícios são absurdos, principalmente em um país como o nosso. Uma dica é pesquisar alguns dados publicados hoje pelo IBGE, no site do Instituto mesmo, quem for atrás vai ficar impressionado, ou indignado, como eu...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As posturas da Anti-cidadania.

Três notícias chamaram a minha atenção hoje. A primeira relata a agressão sofrida por uma médica no centro de saúde do bairro do Monte Cristo. Além da agressão,que já é um motivo óbvio para indignar qualquer pessoa de bem, devido ao ocorrido o posto de saúde ficou fechado durante toda a terça-feira, prejudicando assim toda a comunidade do bairro. As pessoas não pensam na repercussão dos seus atos e fazem aquilo que querem sem respeitar ninguém. Além do segurança do posto de saúde, agora a guarda municipal fará a segurança do local para evitar outros atos de brutalidade. Percebam a sucessão de erros e como as coisas são destorcidas hoje em dia. Vamos por parte, um homem agrediu uma mulher, já começamos bem. A guarda municipal fará a segurança do local, espera aí, nós não estávamos falando de um centro de saúde. A inversão de valores é total. Tá tudo errado, será que as pessoas não percebem. A segunda notícia que chamou minha atenção foi a de uma cidadã que com o auxílio do seu celular tirou fotos da imprudência de alguns motoristas no trânsito do centro da capital. Tudo bem isso acontece, ele só passou pelo acostamento, tipo isso, aí,eu fico p... A minha indignação surge quando eu penso que esses caras geralmente são os primeiros a reclamar que o trânsito está caótico. Sim, com algumas mulas como vocês dirigindo é lógico que o trânsito que já é complicado vai ficar caótico. Percebam que as pessoas enchem suas bocas para reclamar, mas não fazem o mínimo para ajudar. Esse é o retrato da nossa sociedade. A terceira é de matar. Mãe agrediu professora dentro da escola. Mas fica pior ainda. A mãe foi cobrar providências sobre um conflito entre estudantes fora da escola, e teria se descontrolado e partido para cima da docente. Como assim meus amigos. Ela foi cobrar providências sobre um conflito e gerou outro. To falando, ta tudo errado. Talvez existam coisas que como cidadãos, meros mortais, nós não consigamos mudar. Os impostos absurdos, os juros extremamente abusivos e a safadeza dos políticos, mas as nossas atitudes perante a vida nós podemos mudar. A agressão não tem justificativa, a falta de cidadania tem que acabar, nós vivemos em sociedade, ta todo mundo no mesmo barco. E o respeito precisa voltar a ser o norte das nossas vidas. O problema senhoras e senhores é que se não houver uma consciência de responsabilidade o barco vai afundar com todo mundo dentro.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sente o DRAMA...

- Ministério da Justiça cria força-tarefa para desafogar sistema penitenciário de Santa Catarina- Em outras palavras, falência total do estado... Essa é a chamada da última matéria de capa do diário on-line. Fui obrigado a retornar com o blog, e agora estamos aí... Isso é uma prova que evidência a falência do poder do estado. Não quero entrar em discussões de cunho partidário, de maneira alguma. Isso é apenas uma constatação evidente de que o estado não dá conta das suas obrigações básicas. A história resumida é mais ou menos assim, está sendo criada uma “força tarefa” para acompanhar casos de detentos que já cumpriram suas penas, ou já poderiam de alguma maneira estar gozando de liberdade, mesmo que provisória, porém ainda estão inflando o nosso sistema carcerário, que por si só, já é ultrapassado e vergonhoso. Quer dizer, até a superlotação dos presídios é influenciada pela incompetência do estado. O ponto de vista dessa minha singela análise é simples, faz tempo que o nosso governo não faz nem o básico. A saúde é uma vergonha, pessoas morrem nas filas. A educação passa por momentos lamentáveis, onde o descaso com os professores talvez seja o ponto primordial deste assunto, mas podemos citar a qualidade da estrutura física das nossas escolas, entre outras. A segurança é uma palhaçada, somos reféns de uma polícia corrupta e de um crime cada vez mais “organizado”. Sei que estes assuntos vão muito mais além do que a minha simples indignação. E agora estamos nos dando conta que nem a Justiça de Santa Catarina, e provavelmente de nenhum estado da Federação, tem dado conta de suas atribuições. Os três poderes precisam claramente de reformas. A sociedade precisa urgentemente se mobilizar, e ser mais do que vem sendo nos últimos anos, precisamos ser os fiscalizadores desta grande zoeira que está o nosso país. É verdade que hoje existem grandes figuras fazendo o papel que deveria ser do estado, só pra citar algumas, a CUFA, a Liga Solidária, o Afroreggae, entre outros. Um trabalho magistral que deveria auxiliar o estado e contribuir para a evolução dos valores humanos da nossa sociedade. Mas a verdade é que essas pessoas fazem o trabalho deles e mais o trabalho que é de competência do estado. Existe uma inversão de valores que está cada vez mais clara e evidente, já não bastassem os salários absurdos que os políticos e membros do judiciário recebem, ainda temos que fazer o trabalho que lhes compete. Pessoas morrem, ficam presas quando já podiam estar livres, recebem salários ridículos, enquanto uma corja de assassinos ri da nossa falta de organização. A grande pergunta é o que vamos fazer? Nada. Esse momento atual em que vivemos é propício para uma grande reflexão. Um torcedor morreu na Bolívia, atingido por um sinalizador, ônibus são queimados a esmo em Santa Catarina, bases da polícia, e pior ainda, os próprios policiais são alvos de facções criminosas, pessoas honestas são assassinadas nas favelas da vida. Isso é um reflexo da nossa inércia como cidadãos. Há algum tempo atrás devido ao momento político em que vivíamos,uma ditadura, a sociedade parecia estar focada em mudanças, e efetivamente houve grandes mudanças. A minha proposta para o hoje é que haja uma mobilização contra o descaso, o nosso momento político é diferente, mas acredito que o nosso momento como sociedade seja semelhante, com a diferença que na época passada éramos reféns dos militares, que por mais cruéis que fossem tinham um código de ética, hoje somos reféns de facínoras que tem um único objetivo, se dar bem as nossas custas. Pensem bem, alguns podem até sentir saudade da ditadura, não é o meu caso. O fato é que precisamos nos organizar, pois o estado não o fará. Precisamos fiscalizar, precisamos mudar, precisamos fazer diferente, e principalmente precisamos parar com a inversão de valores, pois sabemos quem são os culpados. Mas se sabemos e não fazemos nada, a culpa também é nossa? SIM!!! Início hoje a proposta de uma campanha. A campanha do EU FAÇO DIFERENTE. Peço que pensem sobre o assunto e tragam à tona suas indignações e seus anseios. Pelo amor de DEUS, precisamos nos indignar...

terça-feira, 14 de junho de 2011

M&rcad@o Virtu@l.


Está na moda fazer compras coletivas. Este bum dos sites de desconto começou a pouco mais de um ano e não para de crescer desde então. O número de opções cresce quase que diariamente e segundo pesquisas o mercado absorvirá quantos forem surgindo, logicamente que só aqueles que entenderem as cartilhas do jogo. Vender pela internet tem suas peculiariedades e ainda enfrenta certo preconceitos de usuários não tão assíduos a rede. Grandes lojas já conquistaram o respeito do público, e principalmente romperam os tais preconceitos atingindo números expresivos nas vendas on-line. Porém, no caso dos sites de compras coletivas, existem ainda algumas restrições e principalmente questões relacionadas ao público-alvo, pois as ofertas chegam para todos sem nenhum critério.
Estes aspectos estão começando a ser questionados agora e como quase tudo que diz respeito a rede, as pesquisas de mercado acontecem simultaniamente aos fenômenos, ou seja, primeiro lançam o site e com sua continuidade pesquisam seu foco e seu público. O consumidor por sua vez não tem está percepção e só se incomoda quanto a caixa de email está repleta de ofertas inúteis ao seu perfil. É preciso entender este mecanismo de compra, assim como é indispensável o entendimento à respeito dos mecanismos de busca ou pesquisa na internet. O usuário está preparado para entender que ao mesmo tempo que usamos a internet ao nosso bel-prazer, somos usados por diversas empresas, e nossos dados dão consistência a diversas pesquisas de mercado pelo mundo. Hoje a nossa navegação indica para empresas de diversos setores alguns dados que são usados para a publicidade e até para a fabricação de itens de consumo pelas mesmas empresas, mudando muitas vezes a direção de uma campanha, por exemplo.
Não estou levantando nenhuma teoria da conspiração, estou apenas trazendo uma questão que tem que ser percebida, para que possamos cada um a sua maneira começar a entrar dentro desde novo mercado que surge e assim, quem sabe, nos tornarmos consumidores mais conscientes das nossas possibilidades dentro do ciberespaço.

terça-feira, 31 de maio de 2011

A coleta do mal.


Outro problema grave que estamos enfrentando na capital de Santa Catarina são questões referentes à reciclagem. A coleta seletiva começou a ser praticada em 1986 na cidade, desde então pouca coisa evoluiu. A falta de estrutura e o alto custo fazem do processo de reciclagem um grande problema. A necessidade de investimentos nesta área é algo que precisa ser levado a sério. Mas a conscientização da população à respeito deste assunto também tem que ser levada em conta. Muitas vezes as pessoas querem reciclar e não sabem como fazer ou qual é a maneira correta. Feita de maneira equívocada influenciam diretamente nos resultados obtidos pela Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis, orgão respónsavel por está tarefa. Investir em cursos para capacitar as pessoas para melhor separar seu lixo é uma solução. Colocar a população em contato direto com este problema pode trazer melhoras consideráveis e é um direito que pode e deve ser cobrado, entre tantos que passam desapercebidos por nós.
Hoje, Florianópolis produz cerca de 450 toneladas de lixo por dia, sendo 30% do mesmo passível de reciclagem, porém apenas 5% é recolhido. Se levarmos em consideração a importância do ato de reciclar para o planeta, estes números são inaceitáveis para qualquer capital brasileira. E se ainda levarmos em conta o caráter turístico da cidade, a situação é mais crítica.
A responsabilidade é de todos, governos em todas as esferas e sociedade civil. Os problemas enfrentados em todo o mundo por questões relacionadas ao lixo são cada vez mais evidentes, chegando ao ponto de recebermos em nossos portos containers com lixo vindos do "primeiro mundo", pois não se sabe o que fazer por lá com a quantidade que é produzida. Talvez produzir menos seja uma solução. O consumismo está diretamente ligado a quantidade de lixo que se produz.
É preciso que este assunto seja discutido por todos e que entendamos as causas dos nossos atos com relação ao lixo que produzimos. Existem diversas soluções para este assunto e o nosso estado tem condições de se tornar rapidamente referência neste quesito, basta que todos se mexam, e busquem assumir suas responsabilidades como cidadãos.